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Freethought
on domingo, 30 de setembro de 2012
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Ministério cede e aceita aumentar salário dos médicos
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Freethought
on domingo, 23 de setembro de 2012
Os sindicatos dos médicos e o Ministério da Saúde estiveram reunidos, na quarta-feira, em mais uma ronda de negociações. No final da reunião, os sindicatos estavam satisfeitos com a abertura mostrada pela tutela para aumentar o salário dos médicos.
Sérgio Esperança, da Federação Nacional dos Médicos, disse ao Diário de Notícias (DN), que o Ministério da Saúde se mostrou disponível para aumentar os valores das remunerações e das horas extras dos médicos.
Segundo o DN, os valores propostos rondam os 2.600 e 2.700 euros de base salarial. Na última reunião, o Governo propôs 2.488 euros, abaixo dos 2.540 euros avançados no encontro anterior.
Sérgio Esperança referiu ainda que nesta reunião “não houve ruptura. Houve algumas novidades em cima da mesa negocial, mesmo na questão das horas extras que ficaram agora de ser trabalhadas numa reunião a 4 de Outubro. A ideia é haver tempo para que os juristas analisem e trabalhem as propostas para que possamos colocá-las à consideração dos médicos”.
Na reunião da próxima quarta-feira, dia 26, Governo e sindicatos vão discutir a questão da lista de utentes que cada médico de família deve ter. O Governo propõe 2100 utentes por cada médico, mas os profissionais de saúde exigem um limite de 1900.
Fonte: Noticiasaominuto
Como é possível isto acontecer num país falido? Os médicos continuam a gozar de um estatuo especial, não são como o comum dos portugueses que têm de fazer sacrifícios atrás de sacrifícios. Já agora quando é que atualizam as listas de doentes? É que há cerca de 13.000.000 de doentes quando Portugal tem uma população de pouco mais de 10.500.00 alguma coisa não bate certo. Além disso os médicos das USF recebem mais por ter uma lista "alargada" de doentes. Enfim é o país que temos.
Paulo Morais - Transparencia e Integridade
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on quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Paulo Morais, ex-vice-presidente da CM do Porto e vice-presidente da ONG "Transparência e Integridade" diz que o parlamento é o grande centro da corrupção em Portugal e que a corrupção é a verdadeira causa da crise. Entrevista de Luís Gouveia Monteiro.
A Chulice e promiscuidade que se passa em Portugal
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on quinta-feira, 19 de julho de 2012
EuroHealth Consumer Index 2012
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Freethought
on terça-feira, 17 de julho de 2012
Seguem 2 links com um documento e uma tabela resumo, que compara as performances a nível da acessibilidade, resultados, prevenção de doenças etc., de um conjunto de 34 países, incluindo Portugal (ocupa a 25ª posição). Daqui podemos tirar algumas conclusões (não tenho tempo para me alongar): mais médicos como por exemplo a Grécia, não significa melhor performance, nem sempre quem gasta mais em saúde tem melhores resultados, países como a Noruega onde os enfermeiros assumem um papel central no sistema de saúde, têm excelentes resultados.
http://www.healthpowerhouse.com/files/Index-matrix-EHCI-2012-120508-final-A3-sheet-substrate.pdf
http://www.healthpowerhouse.com/files/Report-EHCI-2012.pdf
Escândalo - Enfermeiros contratados por 4 euros/hora
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Freethought
on terça-feira, 3 de julho de 2012
O bastonário da Ordem dos Enfermeiros considerou hoje um «escândalo» que aqueles profissionais de saúde estejam a ser contratados a menos de quatro euros por hora, apelando a que «não aceitem» essas propostas.
«Isto é um escândalo para Portugal, para um país que se diz do primeiro mundo, que está a oferecer a profissionais altamente diferenciados um valor/hora que não se compactua nem com a sua profissão nem com a sua dignidade», afirmou hoje, no Porto, Germano Couto, admitindo que a Ordem tem recebido «um conjunto de denúncias» por parte de «dezenas de enfermeiros que têm contratos oferecidos a 3.96 euros à hora».
O bastonário reagia à notícia hoje avançada pelo Diário de Notícias, segundo a qual os enfermeiros contratados por empresas de prestação de serviços, que entrarem ao serviço a partir de hoje nos centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo, irão receber quatro euros por hora.
Germano Couto garantiu que a notícia «é real» e «há factos e provas», esperando que, porém, «não passe de um conjunto de intenções» e, por isso, possa ser «revertida por parte da [Administração Regional de Saúde] ARS de Lisboa e do Vale do Tejo e do Ministério da Saúde».
Admitiu ainda que o Governo possa estar a «pagar mais às empresas» para que estas tenham «o seu lucro», mas reforçou que «é preciso verificar» se as empresas estão a cumprir as condições contratualizadas com o Estado, recordando que com 3,96 euros/hora os enfermeiros vão receber 300 euros líquidos no fim do mês, o que não atinge o ordenado mínimo.
Actualmente, a tabela pública de vencimento dos enfermeiros «está em 1.020 euros» mensais, o que se traduz em «cerca de sete euros por hora», valor esse que «deve ser a bitola que o Governo deve utilizar».
O bastonário lançou um «apelo aos enfermeiros» para «que não aceitem estes contratos, caso assim tenham condições», acrescentando porém compreender que alguns o façam para «não perderem competências».
O também enfermeiro considera que há uma «falta de planeamento estratégico entre a formação» e as contratações actuais, assinalando que aqueles profissionais de saúde «não estão a ser contratados de acordo com as necessidades».
«A ARS de Lisboa e Vale do Tejo tem uma falta de cerca de 4.700 enfermeiros nos seus quadros», sublinhou Germano Couto, que fala em 2.359 médicos para 2.261 enfermeiros naquela região o que «é completamente ilógico».
Admitindo que os profissionais preferem emigrar a perder competências ao ficar sem trabalho, Germano Couto criticou o facto de Portugal estar a «formar enfermeiros para exportar», num momento em que existem necessidades no país.
Nota: não tenho palavras para descrever o que sinto. Repúdio não só o MS como como todos os enfermeiros que aceitam trabalhar nestas condições. É preciso um pouco de dignidade....
Une rémunération confortable au Portugal???
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Freethought
on sexta-feira, 29 de junho de 2012
Une rémunération confortable au Portugal
Effectivement, afin de se représenter au mieux le confort financier de la profession d’infirmière dans chaque pays, il est plus intéressant de comparer la rémunération des infirmières par rapport au salaire moyen de l’ensemble des travailleurs dans le pays. Le rapport entre le salaire des infirmiers hospitaliers du secteur public et le salaire moyen des Français est de 1,1 ; tout comme en Belgique, au Danemark ou encore au Royaume-Uni (Tab. 2). Certaines infirmières européennes ont un niveau de vie très correct, c’est notamment le cas au Portugal où elles gagnent 1,7 fois le salaire moyen. En Allemagne, en Grèce, au Luxembourg, les infirmières sont également plutôt bien loties. Au contraire, en Hongrie ou en République Tchèque, elles ne touchent même pas l’équivalent du salaire moyen de leur pays. Des disparités plutôt choquantes qui donnent à réfléchir quant à la pénurie d’infirmières et au manque d’attrait de la profession dans certains pays d’Europe...
Tableau 1 – Rémunération des infirmiers en hôpital par rapport au salaire moyen, 2007. Source : Panorama de la santé 2009 : les indicateurs de l’OCDE
Cap sur la Finlande !
Rappelez-vous, suite à leur mouvement de démission collective en 2007 (article sur la démission collective en Finlande), les infirmières finlandaises avaient eu gain de cause. Depuis, elles voient leur salaire augmenter de 22 à 28 % sur 4 ans (350 à 650 euros par mois) et deviendront ainsi, en 2011… les infirmières les mieux payées d’Europe !
Fonte: http://www.actusoins.com/4395/salaire-des-infirmiers-en-europe-la-france-est-elle-bien-placee.html
Basicamente o que este artigo quer dizer, é que os enfermeiros em Portugal são os mais bem pagos da Europa (atrás da Finlândia, após aquela grande batalha em que cerca de 13 mil enfermeiros se despediram em massa, conseguindo um aumento entre 22 a 28% em 4 anos. Na altura ganhavam menos que a média da população), auferindo 1,7x o salário médio nacional. A média salarial em Portugal deve rondar atualmente 900€ (é difícil uma estimação exata do valor, dada a existência de cerca de 25% de economia paralela, com tendência para aumentar em época de sobre taxação). Este números estão quanto a mim desatualizados. Uma mulher da limpeza em Lisboa ganha sem se chatear 7,5 a 10€/h, mais do que eu. Já para não falar num mecânico que ronda facilmente os 30€/h (com todo o meu respeito).