Os enfermeiros esperaram até hoje por uma contra-resposta por parte do Ministério da Saúde em relação ao estatuto da carreira. (...)
Este processo negocial da carreira não pode arrastar-se por tempo indeterminado, até porque vamos ter processos eleitorais», disse, sublinhando que «o Ministério da Saúde já devia ter concretizado todo o trabalho preparatório deste processo»." Fonte: TSf
(...)"A greve vai ter início às 00:00 de quinta-feira, dia 2 de Abril, e termina no turno da tarde do dia seguinte, que varia consoante os estabelecimentos de saúde, segundo aquele responsável. A última greve dos enfermeiros, por causa das carreiras, teve lugar há menos de um mês, a 20 de Fevereiro (...) Além da greve, o SEP pretende que sejam realizadas outras formas de luta pelos enfermeiros, mas só vão ser decididas na próxima quinta-feira na reunião da direcção do sindicato. "Estão vários formas de luta em cima da mesa: vigílias, concentrações, manifestações", adiantou José Carlos Martins. Este responsável explicou que os enfermeiros estão empenhados em conseguir uma reestruturação das suas carreiras "até Setembro ou Outubro", razão pela qual não esperam pelo fim das negociações com o governo para encetar formas de luta. (...) Fonte oje
2 comentários:
Esta ministra tal como todo o governo PS têm que ir para a rua e já!!
E então a resposta do MS? Parece um atestado de estupidez, "tem em conta as actuais remunerações praticadas", traduzido: não prevê qualquer revisão e actualização salarial;
"prevê um horizonte temporal relevante", traduzido: daqui a 15 anos, começamos a ganhar o mesmo que os outros TS em inicio de carreira, quantas mais posições remuneratórias, mais anos para saltar de posição em posição (absurdo, ridiculo, 3ºmundista, o desprestigio total da classe);
"o próprio MS manifestou aos sindicatos a possibilidade de ser criada uma tabela fechada para as categorias actuais de chefe e de supervisor, por forma a evitar a descategorização, mas sem prejuízo de opção pela nova carreira a requerimento do interessado",traduzido: os miseros cerca de 300 Enfermeiros que já ganhavam razoavelmente, continuam iguais, os outros que prestam cuidados continuam na penúria;
"todavia, defende o MS que a comissão de serviço prevista para o exercício de cargos de gestão inerentes à profissão, que não constitui cargo dirigente", traduzido: um Enfermeiro dirigente nunca, é a única classe licenciada do País da qual nunca poderá sair um dirigente da Administração Pública, porque é que não estou admirado?
A minha proposta? Simples, integração na carreira TS geral, em paridade, sem o "especial", que de especial o que tem realmente é o vencimento que é a única exepção pelos seu baixo valor de entrada, mais uma vez uma Tabela "especial" só para os Enfermeiros,a única exepção em todo o universo das carreiras TS.
Bom resta-nos tirar outras Licenciaturas e abandonar a Enfermagem, para ser iguais aos outros...
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