Petição IMPUGNAÇÃO DO AUMENTO DAS QUOTAS PARA A ORDEM DOS ENFERMEIROS


A 20 do passado mês de Novembro de 2010, foi decido em Assembleia Extraordinária da Ordem dos Enfermeiros o aumento sub-repticiamente designado de actualização faseada do valor mensal da quota. Desde logo nos insurgimos contra tal decisão, que consideramos lesiva dos interesses da maioria dos enfermeiros portugueses e igualmente ofensiva da sua dignidade.
Dispensando a dissertação acerca do que consideramos serem os factos que condicionam monetariamente os portugueses em geral e os enfermeiros no particular, bastando para isso um pouco de sensibilidade e atenção à conjuntura actual, centraremos a nossa atenção em dois aspectos considerados essenciais:
1 – A oportunidade da Assembleia Extraordinária;
2 – O resultado da votação.
Relativamente à Assembleia Extraordinária, pensamos que os preceitos que a motivaram (aumento das quotas como assunto primário), estão profundamente errados. De igual modo, consideramos inapropriado o local e a data da realização da referida assembleia. Como era de todos sabido, a 20 de Novembro de 2010 iria decorrer em Lisboa a cimeira da NATO, com todas as condicionantes que daí poderiam advir e que se confirmaram.
No que ao resultado da votação diz respeito, questionamos o “carácter democrático” da mesma. Nunca tão poucos decidiram o futuro de tantos quantos sejam os enfermeiros. Perante uma matéria polémica, controversa e fracturante, não seria pertinente considerar outras vias de manifestação democrática, como sejam o voto electrónico ou o boletim individual de voto enviado a TODOS os enfermeiros, independentemente de terem ou não as quotas actualizadas? Por outro lado refutamos liminar e energicamente os argumentos que sustentam o aumento das quotas, porque ausentes de qualquer sentido ético ou intelectual (uma espécie de sucedâneo dos “bens de interesse geral” da factura da EDP).
Assim, nós abaixo assinados exigimos:
- Realização de um senso/referendo/questionário a todos os enfermeiros a nível nacional sobre a matéria em análise:
- Disponibilização dos meios supramencionados para a efectivação dos resultados obtidos;
- Realização de Assembleia Extraordinária para impugnação imediata da decisão tomada a 20 de Novembro de 2010.
Por uma Enfermagem digna.



Solidariedade...

Cortar nos salários da função pública - Estamos sempre na berlinda




Uma crónica aqui, um comentário ali, um “estudo” acolá, um perito conferencia em qualquer lado e, paulatinamente, torna-se uma inevitabilidade “15 cêntimos de cada euro que v. ganha, caro leitor, são destinados aos salários da função pública “ fica-me uma interrogação -quanto pagou ele de impostos? Não sei, não posso saber, há sigilo fiscal, no entanto o meu salário é público. Está disponível na internet e em papel no Diário da República. Sobre esse salário também eu paguei os 15 cêntimos por cada euro que realmente ganhei. Sim, por cada euro que realmente ganhei pois eu não recebo envelopes no final do ano, nem tenho carro da empresa, nem telefone, nem criei uma empresa à qual pertence a minha casa e os meus carros. Não tenho nada, apenas o meu salário que é público, sem sigilo. Ainda hoje lia no jornal que os gestores da REN são obrigados a entregar declaração de rendimentos mas requereram que ela ficasse sigilosa. Porquê ? Porque é o meu ordenado público e o deles não? Ah os malditos dos funcionários públicos… E as parcerias público-privadas que sugam mais dinheiro que um tornado do Arkansas? E os Magalhães que rapidamente foram encostados? E as SCUT (lembram-se de João Cravinho, o pai delas e grande “combatente contra a corrupção” que, coitado, lá foi trabalhar para o estrangeiro para um bom tacho) criação deste partido que agora acaba com elas. E a Liscont dos contentores, e a Lusoponte de Ferreira do Amaral e agora de Jorge Coelho através da Mota Engil dona da AENOR que era presidida (se calhar ainda é) por Luís Parreirão Gonçalves, presidente também de não sei quantas SCUT, que era secretário de Estado do governo de Guterres que…criou as SCUT e concessionou várias ? E os pareceres jurídicos encomendados a sociedades de advogados e pagos a pesos de ouro? E os 30 milhões de euros pagos à GESCOM do grupo Espírito Santo por intermediação na compra dos submarinos? E..? E..? E…? E quem paga isso tudo? Os 15 cêntimos sobre todo e cada euro que eu, funcionário público de salário público não sigiloso, recebo. E agora querem que ganhe menos para terem mais dinheiro para mais pareceres, mais comissões, mais parcerias da treta. Pergunto: a despesa da Administração Pública com outsourcing será que também vai ser reduzida na exacta medida da redução dos salários dos funcionários públicos? E os Institutos Públicos também sofrem reduções na sua despesa? E..? E..? E a verdade é só uma, querem que eu passe a ganhar menos mas pagar…bom, pagar vou continuar a pagar o mesmo ou mais. Será que o privado está disposto a mostrar em que carro anda, em que casa mora e sobre quanto pagou impostos?

Eu estou, Quantos destes gurus estão ?



Quase 20% dos licenciados em enfermagem desde 2007 não exercem a profissão


“Dos formados desde 2007, 19 por cento não estão a exercer a profissão. Dos últimos formados, em 2009, esse número ascende a 29 por cento - 23 por cento estão sem qualquer actividade e seis por cento noutras actividades”, revelou Maria Augusta Sousa.

Este número faz parte de um relatório que está a ser ultimado pela Ordem, realizado a partir de um questionário feito a jovens enfermeiros.

A análise dos questionários permitiu também concluir que, “mesmo entre os que têm emprego, 56 por cento têm vínculos precários”.

“Isso causa desmotivações, e era um problema que não existia no nosso país. Mais de 40 por cento ponderam ou já ponderaram abandonar a profissão”, disse.

A bastonária revelou ainda que “há um aumento progressivo dos jovens a irem trabalhar para o estrangeiro”.

Apesar destes números, a bastonária garante que “as necessidades que existem no país não estão cobertas e há carências objectivas quantificadas”.

A justificação para isto é, segundo Maria Augusta Sousa, “a total dissonância entre políticas formativas e de emprego existente na área”.

A bastonária referiu, como exemplos, que “há hospitais onde os enfermeiros estão a prestar cuidados a 200 por cento, cuidados nas comunidades que não abrem porque não há enfermeiros e cuidados ao domicílio que é preciso reforçar [com mais profissionais]”.

“Não está concertada a oferta formativa com o que é a organização necessária para os cuidados de enfermagem. Por razões burocráticas, contenção de despesa ou utilização incorreta de pessoal não qualificado”, disse.

A bastonária referiu ainda que, segundo os últimos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o rácio de enfermeiros por mil habitantes na Europa é de 9,1, número que em Portugal está nos 5,9. (já cá faltavam os malditos rácios. É a cereja no topo do bolo. Pensava eu que a estupidez tinha limites...)

Maria Augusta Sousa falava à Lusa no dia em que foram divulgadas o número de vagas abertas este ano nos cursos do Ensino Superior.

O curso de Direito na Universidade de Lisboa e o de Enfermagem na Universidade de Coimbra (Universidade de enfermagem em Coimbra?? afinal também fabricam jornalistas em vãos de escada...) voltam a ser este ano os que mais vagas oferecem no próximo ano lectivo com 450 e 330 lugares respectivamente.

Os alunos poderão candidatar-se à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior a partir de terça feira, 13 de Julho." fonte: Destak

Médicos pouco sensíveis a problemas financeiros dos pacientes na hora de receitar


Estudo do Instituto Ricardo Jorge revela que 8,4% dos portugueses sentem dificuldades em comprar os medicamentos prescritos pelos médicos e que só 7,5% dos médicos questionam sobre dificuldades financeiras.

Apenas 15,1% dos portugueses foram aconselhados pelo médico a substituir um medicamento de marca por um genérico. Esta é uma das conclusões de um estudo elaborado pelo departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) que teve por objectivo avaliar as dificuldades de acesso a medicamentos devido a restrições económicas das famílias e a utilização dos medicamentos genéricos pela população portuguesa do Continente. Este número revela ainda pouca receptividade por parte dos médicos aos genéricos, sendo também de frisar pouca sensibilidade a limitações financeiras. É que se, 8,4% das 752 pessoas inquiridas responderam não poder comprar medicamentos prescritos por razões económicas, 92,5% dos inquiridos afirmaram que a disponibilidade económica para a compra de um determinado medicamento nunca foi questionada pelo médico. Na verdade, apenas 7,5% dos inquiridos afirmaram que estes profissionais de saúde se mostraram preocupados.

De realçar que o estudo concluiu haver uma limitação financeira mais prevalente nos idosos, nos menos instruídos, nos desempregados e nos que padecem de doenças crónicas, sendo as regiões do Alentejo e do Algarve onde se encontram as pessoas com mais dificuldades. É também no Alentejo e na região Norte onde existem mais médicos sensibilizados para possíveis problemas financeiros dos doentes.

A pouca receptividade dos médicos para com os genéricos contrasta com o significativo número de pessoas interessadas em comprar um genérico. Foram 29,3% os que responderam que procuraram junto do médico saber se haveria um genérico que substituísse o medicamento prescrito. Mas é ainda mais significativo o número de pessoas que, no acto de compra, procuraram junto do farmacêutico saber se haveria um genérico que o substituísse, 32,2%.

Há ainda o caso de ser o próprio farmacêutico a tomar a iniciativa. 20,4% dos inquiridos afirmaram ter recebido a sugestão na farmácia, de trocar um medicamento de marca por um genérico, sendo que 79,7% seguiram o conselho.

Uma conclusão interessante deste estudo mostra que 12,1% das pessoas que responderam ao inquérito do INSA não se mostram abertas a tomar genéricos independentemente do nível de poupança que teriam com a substituição. Já 20,1% mudariam de um medicamento de marca para um genérico, só a partir de um nível de poupança de 10 euros, subindo a percentagem para 67,8% que mudaria, por sua vontade, o medicamento de marca por um genérico, bastando para isso obter uma poupança até 10 euros.

Apesar de ser ainda pequena a percentagem de médicos que, por sua iniciativa prescrevem genéricos, 78% dos inquiridos afirmaram já ter sido medicados com genéricos, sendo 95% os que admitiram saber o que é um medicamento genérico, e 18,7% aquelas que referiram saber o que é o Sistema de Preços de Referência.

Quanto ao pedir informações sobre genéricos, as pessoas recorrem mais aos farmacêuticos do que aos médicos. Segundo o estudo, 80% das pessoas admitiram saber onde procurar informação, sendo que 50,7% referiram utilizar a farmácia como principal fonte de informação. É de salientar, contudo, que dos doentes crónicos inquiridos, 22,3% preferem pedir informações aos médicos e que 25% das pessoas, sobretudo na região de Lisboa, utiliza a Internet para tirar dúvidas sobre os medicamentos genéricos.

fonte: DE

ver e reflectir

Processo Negocial Ponto de Situação

Deputado do PS filmado a furtar gravador a jornalistas




Para além de uma crise financeira, atravessamos uma crise de valores e estes políticos são o reflexo de uma nação. Mas que tem a técnica de um carteirista profissional lá isso tem...
Afinal só fez às claras o que os outros fazem às escondidas.

Afinal faltam Enfermeiros? Em alguns serviços talvez..



"Oito dos 15 cursos mais procurados pelos estudantes universitários são os que têm as mais altas taxas de desemprego


Não há lugar para todos. Os candidatos a gestores, engenheiros, psicólogos, arquitectos ou advogados são tantos em Portugal que uma boa parte dos recém-licenciados corre o risco de não encontrar um emprego quando terminar o curso. São as leis do mercado de trabalho a funcionar - quanto mais abundante é a oferta, maiores são as hipóteses de ficar excluído. Os cursos com mais alunos inscritos são os que apresentam as maiores taxas de desemprego.

Esta conclusão só é válida para os últimos três anos, uma vez que não existem estatísticas globais sobre o número de desempregados para cada licenciatura. O i cruzou os dados do Ministério do Ensino Superior e do Instituto do Emprego e Formação Profissional e concluiu que oito entre os 15 cursos mais frequentados são igualmente os que revelam os índices mais elevados de desemprego (ver infografias).

Gestão está no topo das duas listas - há quase 30 mil candidatos a gestores de empresas inscritos no ano lectivo de 2008/09. É o curso com mais alunos e é também aquele que tem mais desempregados com licenciatura, bacharelato ou mestrado concluído entre 2005 e 2008 (526 inscritos). Não surpreende, portanto, que as ciências empresariais sejam a área profissional com a mais alta taxa de desemprego (19,9%), segundo os dados de Junho de 2009 do Instituto do Emprego e Formação Profissional.

A relação entre os cursos mais procurados e as profissões com maior índice de desemprego é quase imediata. Direito, por exemplo, surge em terceiro lugar no ranking dos cursos com mais estudantes inscritos. São 16 mil os alunos a frequentar a quinta licenciatura com os números mais altos de desemprego (370 inscritos nos centros de emprego). A Enfermagem está logo abaixo, com mais de 15 mil estudantes e em 11.o lugar na lista dos licenciados à procura de emprego. O curso de Contabilidade e Fiscalidade, com cerca de 11 mil alunos inscritos, está entre as nove licenciaturas com os valores mais elevados de desemprego (260 inscritos).

As Ciências Sociais continuam entre as áreas com maior oferta - Psicologia tem cerca de 11 mil estudantes e é o sexto curso com a taxa de desemprego mais alta (368 licenciados inscritos nos centros de emprego); Sociologia, com 8503 estudantes, não aparece entre as 15 licenciaturas com maiores taxas de desemprego, mas surge em 27.o lugar, com 77 desempregados. As Ciências Sociais e do Comportamento são contudo a área profissional com a segunda taxa de desemprego mais elevada (12,8%), logo a seguir às Ciências Empresariais.

Engenharias. A formação técnica e científica também já não é uma aposta segura. Três dos 15 cursos mais frequentados fazem parte do ramo das engenharias. Talvez por estar entre as profissões mais procuradas pelos estudantes, esta seja a área profissional que apresenta a terceira maior taxa de desemprego (9,2%), de acordo com os dados do IEFP. A Engenharia Civil, que se encontra entre as cinco licenciaturas ou mestrados com maior número de candidatos inscritos, surge em quarto lugar na lista das profissões com os índices mais elevados de desemprego dos últimos três anos (377 desempregados).

É no ramo do Ambiente e da Química que o desemprego é mais significativo - embora estas duas áreas da engenharia não estejam incluídas no grupo dos 15 cursos mais procurados, estão ambas no top das licenciaturas com maior índice de desemprego: 146 e 142 licenciados sem emprego, respectivamente.

Arquitectos e economistas. Arquitectura e Construção - com uma taxa de desemprego de 9,8% - e Economia estão também nos rankings dos cursos com mais estudantes e maior taxa de desempregados. Entre os que terminaram a licenciatura ou o mestrado nos últimos três anos há 350 economistas e 277 arquitectos à procura de emprego. Existem outros cursos que, embora não constem da lista dos mais procurados, revelam baixos valores de empregabilidade. É o caso das profissões ligadas à Comunicação Social, que apresentam o segundo índice mais alto de desemprego (412 inscritos) e surgem em 10.o lugar no ranking das áreas profissionais com menor empregabilidade (3,8%).

Os Serviços Sociais, por outro lado, geraram 401 desempregados, segundo os dados do Instituto do Emprego - é o terceiro curso com maior número de licenciados à procura de emprego e a 9.a área profissional em taxa de desemprego (4,9%). Medicina é das poucas excepções à regra - está no 9.o lugar na lista dos cursos mais populares e continua a ser uma área profissional sem risco de desemprego.

Diploma na mão não é portanto garantia de emprego certo. Saber escolher a profissão é o melhor trunfo para escapar ao desemprego. Para boa parte dos estudantes universitários, essa opção representa o dilema entre vocação e estabilidade financeira. A sorte grande é só para os que conseguem juntar os dois lados e aumentar as probabilidades de ter um futuro promissor."

Fonte: IOL

Até me arrepio quando vejo a OE e sindicatos a falarem de falta de enfermeiros....


Enfermeiros acusam governo de "incoerência" ao conceder tolerância de ponto na visita do Papa


"O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) acusa o governo de ser "incoerente" ao conceder tolerância de ponto para a visita do papa, o que deverá deixar os serviços de saúde como se existisse uma greve no setor.

"Quando lutamos por direitos justos, o governo critica os enfermeiros pelo que fica por fazer [consultas e cirurgias programadas], mas agora é ele que promove dois dias de tolerância de ponto, cujas consequências são parecidas", disse a Lusa Guadalupe Simões, dirigente do SEP.

A tolerância de ponto foi decretada pelo governo e aplicar-se-á na parte da tarde do dia 11 de maio no concelho de Lisboa, no dia 13 de maio em todo o território nacional e na parte da manhã do dia 14 de maio de 2010 no concelho do Porto.

Nestes dias, os centros de saúde e hospitais deverão funcionar como se fosse feriado ou fim de semana, sendo previsível o adiamento de consultas externas e de cirurgias programadas, mantendo-se o serviço de urgência a funcionar, precisamente como quando existe uma greve no sector.

O SEP, que nos últimos tempos tem decretado várias greves dos enfermeiros por razões laborais e de carreira, acha que esta concessão da tolerância de ponto demonstra "a incoerência do governo".

"O governo vai ter de assumir a responsabilidade [da medida] e explicar às pessoas as suas consequências", adiantou."

Fonte: iol


Petição "Greve por tempo indeterminado"


Está a decorrer mais uma petição, desta vez para fazer pressão sobre os sindicatos para se fazer uma greve por tempo indeterminado. Poderá assinar a petição aqui: http://www.petitiononline.com/g1r2eve3/petition.html

Pessoalmente, e vendo a actual conjuntura faria mais sentido uma greve por tempo indeterminado apenas nos blocos operatórios (iria afectar também os serviços de cirurgia e provocar um aumento enorme nas listas de espera). Seria uma maneira de atingir o MS de forma mais eficiente e traria menos custos para todos. Se entretanto no prazo de uma semana o governo não cede-se então partir-se-ia para uma greve também nos CS, USF e consultas externas. Esta greve seria subsidiada pelos sindicatos e por todos os enfermeiros, assim as perdas seriam diminutas. Greves de 2, 3, 2.5 dias chega, estou farto!


Enfermeiros não podem ser oficiais


"Têm a licenciatura mas continuam com a patente de sargento. A luta dura há anos e está agora nas mãos do Tribunal Central Administrativo do Sul. " Fonte CM


É o país que temos...

Mais uma opinião de apoio aos Enfermeiro(a)s


Vale a pena ouvir a partir do 7:45'm, o discurso de apoio de Carlos Rabaçal à luta dos Enfermeiros no programa da RTP 1 "Antes pelo contrário". Clique na imagem para aceder à pagina.

Enfermeiros preparados para o crime


"Polícias vão ter ajuda especializada em matéria forense através de curso da Escola Superior de Enfermagem.

(...) A necessidade de repensar o papel do enfermeiro num cenário de crime ou perante uma vítima resultou de 15 anos de experiência do enfermeiro Albino Gomes. No serviço de emergência pré-hospitalar, no Garcia de Orta, em Almada, o enfermeiro lidou com casos de violência doméstica, vítimas de facadas, tiros, crianças mal tratadas. E deparou sempre com o mesmo problema: como lidar com estas vítimas e preservar provas de forma a não prejudicar a investigação policial?

"Somos os primeiros a chegar ao local, muitas vezes somos nós quem acciona a polícia, damos informações e cabe-nos tentar não destruir vestígios", refere Albino Gomes, o coordenador da primeira pós-graduação de Enfermagem Forense, que começou sexta-feira na Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias, em Lisboa.

A Enfermagem Forense é já uma realidade noutros países europeus, mas em Portugal falha. Em Agosto, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, uma vítima de violação esperou 12 horas - sem poder comer ou lavar-se - por um perito em Medicina Legal. "Se houvesse investimento nesta área, qualquer enfermeiro prestaria os primeiros cuidados e até faria uma zaragatoa para poupar a vítima a tamanho sofrimento", refere o enfermeiro João Paulo Nunes, director da Escola Superior de Enfermagem." (...) Fonte: DN


Arrepiante.....











Parabéns a todos os Enfermeiros e Estudantes, foi arrepiante, pela primeira vez vi a classe unida o que me enche de orgulho, mas não podemos desmobilizar.


A revolta e apoio aos enfermeiros chega ao Parlamento










Deputada Rosário Águas do PSD defende os enfermeiros!!

I Have something great to reveal!




Ver até ao fim

MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE ENFERMEIROS


MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE ENFERMEIROS
29 DE JANEIRO – 14:30 H – MINISTÉRIO DA SAÚDE

O FUTURO SERÁ O QUE HOJE SOUBERMOS CONQUISTAR!
ESTE É O M
OMENTO! NÃO FALTES!

INSCREVE-TE JUNTO DOS DIRIGENTES SINDICAIS OU NAS DELEGAÇÕES Fonte SEP


Estudantes de Enfermagem, Enfermeiros com ou sem emprego, chegou o momento de lutar. O nosso futuro está em jogo, não há desculpas para não se fazer greve e ir à manifestação (excepto que tem que assegurar mínimos). Tenho sentido uma crescente revolta e mobilização que cresce de dia para dia, por isso espero por todos dia 29 em frente do Ministério da Saúde! Juntos somos mais fortes!!



Vamos levar a sério a greve!

"O “Sol”, na sua edição de 15 de Janeiro, noticia na 1ª página a forma execrável como o actual e anterior governos estão a tratar os enfermeiros: “acordo com professores trama enfermeiros”.



Feita a nojenta deforma a que o PM chama “reforma da função pública”, ficou patente a incompetência dos ministros e de quem com eles trabalha, directa ou indirectamente. Além de satisfazerem o figurino que o PM adoptou, que é governar em conflito e provocação constante de quem já não pode sentir-se seguro com este (des)governante.
Não temos nada contra os professores, nem vamos permitir que os arremessem contra outros trabalhadores da função pública. O problema das desigualdades de tratamento está na bacoquice do PM, que pensa, desta forma, resolver problemas que vai agravando por inacção, ou acção inadequada, para cada problema.
A revalorização dos professores foi sendo feita à medida que os bacharéis completavam a licenciatura.
A revalorização dos enfermeiros está por fazer, desde 1989/90, apesar de serem licenciados, em duas etapas, até 2000 e, numa só etapa, a partir daí.
Parece que o problema para o PM, é de números: os professores são 115 mil; os enfermeiros são 24 mil, dizem. Ora o impacto do barulho produzido por 115 mil professores, tem um grande efeito em orelhas meias moucas; o ruído gerado por 1/5 desse número é, aparentemente, menor.
A diferença terá de encontrar-se no tipo de ruído e na forma de o fazer, para afectar as pessoas, que também não reparam em nós, enfermeiros.
Compete aos enfermeiros darem uma ensinadela aos governantes que os minimizam e aos distraídos.
Na greve de 1976, a angústia gerada pela greve de 3 dias dos enfermeiros, quase determinava a declaração do estado de emergência nacional.
São os enfermeiros que têm de decidir se querem investir na greve ou continuarem a ser achincalhados pelo Governo da Nação.
Devem encarar as perdas salariais dos dias de greve, como um investimento a curto e médio prazo e não como uma perda salarial. Não se devem esconder atrás do medoA greve é um direito constitucional e quem o desvirtuar sofre as sanções da lei. Quanto maior for a adesão mais duradoiro será o respeito que incutimos a todos.
Os professores viram satisfeitas as suas reivindicações, relativamente, se não se tratar de mais uma habilidade falaciosa da governação;, que dizem ter, das consequências da greve.
Os enfermeiros têm de seguir o exemplo dos seus antecessores e o bem recente de colegas finlandeses, que também o seguiram.
Vamos tentar dar uma lição semelhante a estes governantes, que nos classificam como licenciatura de grau 3 de complexidade, o máximo na escala de dificuldade que editaram e, depois, oferecem-nos 6 € por cada hora de duro labor, o que já nem uma “mulher a dias” ganha. Quem as utiliza sabe quanto lhes paga.
Eis, em seguida, uma tabela que é uma de muitas razões para que qualquer enfermeiro, esteja onde estiver, tenha o vínculo que tiver, possa aderir à greve que propomos.
Quem tiver dúvidas do conceito que alguns pretendem atribuir ao nosso trabalho e formação académica, aqui está uma comparação mobilizadora daqueles que têm de viver da profissão.
Pensem nisto, Colegas e não hesitem e seguir as nossas directrizes.
Fechem os ouvidos aos demolidores de Sindicatos; Sindicatos não são só as direcções dos mesmos, mas sim todos os seus associados.
Cada um deve perguntar-se: que tenho eu feito pelo meu sindicato?



Vamos à luta, que se faz tarde.



Cordiais Saudações Sindicais,O Presidente da Direcção do SE - José Azevedo"
Fonte:SE

Como sair de Repente para Kagar

O amor é lindo

A PURA E DURA REALIDADE



Esta é só para enfermeiros! Mas não somos todos?!!!



Carta da Bastonária da Ordem dos Enfermeiros (Enf.ª Maria Augusta Sousa) ao Pai Natal

"Querido Pai Natal,
Sou eu, a “Migusta”, como tens passado? Andas melhor das lombalgias? Desculpa ainda não ter mandado nenhum Enfermeiro para te administrar uns anti-inflamatórios, mas, acontece que não há ninguém disponível… Além disso o rácio da OCDE é de 12 Enfermeiros por cada Pai Natal…. o que é quase impossível de te conceder, pois nos dias de hoje encontrar Enfermeiros disponíveis para trabalhar, é como encontrar uma nota de 20 euros aqui na sede da Ordem…

Este ano portei-me bem, por isso a minha lista de presentes vai ser mais comprida do que o costume. Não sei te lembras, mas no ano passado, só pedi uma coisita: “mais Enfermeiros”! Realmente tive mais Enfermeiros, o problema é que as quotas são baratas e preciso ainda de mais… pois, como deves saber, estas “obras” cá na Ordem não são pagas com ar e vento, não é? Sabes, tive um sonho: sonhei que Portugal um dia terá muitos Enfermeiros. Tantos, que os rácios não serão traduzidos mais pela razão enfermeiro/utente, mas sim por utente/enfermeiro. Quero mais Enfermeiros!

Noutro dia foi ao hipermercado. Estava muito calor lá dentro e senti-me mal. Uma empregada simpática (do hipermercado), perguntou pelos altifalantes se havia algum médico ou Enfermeiro lá presentes para ajudar… Não apareceu nenhum médico, mas enfermeiros estavam muitos. Acho que só o homem do talho é que não era Enfermeiro… ou melhor naquele talho, porque no talho do supermercado cá
perto de casa, o rácio é de 4 enfermeiros por posta de carne, o que já é bom! Pelo menos está dentro dos rácios da União Europeia!

Cá na Ordem vai tudo bem. Tenho mais empregados novos! Até o jardineiro tem o curso de Enfermagem! Isto só traz vantagens: noutro dia vi-o pela janela a dar um sermão de ética aos peixinhos do lago aqui do jardim! Isto faz-me lembrar uma coisa ridícula que me aconteceu noutro dia: veio cá um “totó” a dizer que era Enfermeiro e que estava no desemprego… Perguntei-lhe logo se era para os apanhados! Ele disse que não! Vê-se logo que ele não percebia nada de rácios, enfim… aparece-me aqui cada um! Onde já se viu um enfermeiro desempregado? Ando um pouco triste. O meu gato anda doente. Levei-o a um Enfermeiro veterinário, daqueles que eu ainda me manifestei contra, mas de nada valeu, ou melhor ninguém me ligou, ele até era bom rapaz…. Era ainda estagiário, andava a estudar o modelo de Nancy Roper para cães e não me pôde ajudar muito! Sabias que já dei um nome ao meu gatinho? Chama-se “rácio”. Gosto de animais. Na semana passada comprei um papagaio. Ensinei-o a falar, já sabe dizer “quero mais Enfermeiros”! Agora a ando a ver se ele aprende a dizer “quero inflacionar as quotas”! A menos com os meus animais de estimação tenho paz. Nem me quero lembrar do outro dia, em que fui visitar um hospital e tive de fugir pela janela, pois quando olhei para traz vinham umas centenas de Enfermeiros a correr em direcção a mim com cara de poucos amigos! Livra!! Não os entendo. O que é que eles querem? A maior parte deles ganha melhor que uma mulher-a-dias (sem desprimor para estas)!!

Ouvi dizer que o Tony Carreira vai ser Enfermeiro? Era bom. Ele canta bem! Os cuidados intensivos de muitos hospitais precisam de mais alegria! Lembras-te do Zé Cabra? Esse já é enfermeiro numa daquelas urgências que vai encerrar! Curioso… pensando bem, não vi manifestações da população lá da zona… ele até dava shows para os restantes Enfermeiros nas passagens de turno!

O que é um show, é o novo carro do meu vizinho. Um BMW!!! Olha, ele é enfermeiro! O carro é lindo, precisa é de uma pintura e estofos novos. Foi comprado num daqueles leilões da Polícia Judiciária! Mas está bom: só teve 5 donos prévios! Estes carros dos anos 70 têm chapa grossa! Deita fumo, isso dá-lhe estilo! Isto só prova o poder de compra dos Enfermeiros! O mecânico da esquina (que também é Enfermeiro) diz que é bom material!

Bom, não te quero aborrecer mais, mas este ano queria ainda mais Enfermeiros! E se fosses amigo, deixavas abrir mais duas ou três escolitas de Enfermagem. Tenho uma amiga ali perto de Pitões das Júnias (fronteira com Espanha) que diz que lá ainda não há escolas de Enfermagem. Foi uma desatenção minha! Há lá estábulos porreiros! Davam bons campos de estágios de obstetrícia: treina-se nos cavalos! É tudo a mesma coisa! O estágio de ortopedia podia ser na mercearia do ti Rodrigo! As escadas são escorregadias, e muita gente parte lá as pernas e braços! Vai ser uma maravilha!

Abraços.

P.s. Pai Natal, é verdade que estás a pensar em ingressar em Enfermagem?"


Nova forma de discriminar